quinta-feira, 10 de julho de 2014

O poema é a pele do poeta




a pele 
da serpente
agita-se
enroscada
no tronco
do arbusto
acena
em silêncio
memórias
que arrastou
na areia 
do deserto
a serpente
deixou 
a sua pele
no e para
o mundo

Lisboa, 9 de Julho de 2014
Carlos Vieira

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